quarta-feira, 6 de abril de 2011
Um homem e uma namorada
Recebi por email.. e resolvi postar pq achei criativa...
Um carioca, sob o pseudônimo de “Anônimo da Barra da Tijuca”, recorreu aos serviços da conselheira sentimental de um jornal do Rio de Janeiro, expondo sua preocupação amorosa, através da carta abaixo:
Prezada Marcella Schmidt!
Aprecio muito a sua coluna sentimental e recorro a você para pedir conselho num dilema extremamente sério.
Eu tenho uma namorada que eu amo intensamente e quero casar com ela. O meu problema é que tenho receio de que a minha 'gata' não se identifique com a minha família e isso venha gerar conflitos no nosso relacionamento.
Papai é chefe do tráfico e tem uma atuação muito forte aqui no Rio. Ele conheceu a minha mãe numa casa de tolerância e conseguiu tirá-la daquela vida. Hoje ela tem sua própria zona com mais de duzentas mulheres e homens, em uma rede de puteiros e não precisa mais exercer esse trabalho pessoalmente; só de vez em quando, pra se manter por dentro das tendências do mercado.
Tenho três irmãos e duas irmãs que eu conheço pessoalmente. O mais velho é deputado federal. O segundo tinha problemas, mas mudou muito de vida depois que cumpriu a pena por sequestro e estupro e hoje é bispo da Igreja Universal da Glória de Jesus, já ressuscitou mais de catorze mortos e curou mais de 3.000 aidéticos e vive bem com a graça de Deus com suas quatro esposas em Jurerê Internacional.
Meu terceiro irmão abandonou a milícia que ele comandava no Complexo do Alemão, se arrependeu dos presuntos que ele tem no currículo, saiu do armário faz uns oito meses, e hoje é travesti e trabalha na rua do Jóquei em São Paulo, mas ele faz só 'ativo'. Apesar de ter virado a casaca e largado o Mengão pra virar curintiano - por causa do Ronaldo -, ele é um menino bom e não causa preocupação na família. A gente vê que ele tá bem encaminhado.
A minha irmã mais velha casou com o avô da ex-namorada lesbica dela, que está em estado vegetativo por causa de um derrame que ele teve quando o 'bicho pegou' na época do mensalão. Ela abriu sua própria empresa em parceria com um sindicato, um despachante, e um cartório, e hoje vende autopeças procedentes de veículos "sumidos" em outros Estados.
Quanto a minha irmã caçulinha de dezoito anos, ela trabalha de dia como atriz nas Brasileirinhas e de noite ajuda a mamãe, só que ainda está na fase do "atendimento direto ao cliente", para pegar know-how do negócio a partir da base.
Bem, Marcella, a minha pergunta é a seguinte: você acha que eu devo revelar de uma vez ou ir revelando pouco a pouco pra minha namorada que eu tenho um irmão DEPUTADO?
"Anônimo da Barra."
Um carioca, sob o pseudônimo de “Anônimo da Barra da Tijuca”, recorreu aos serviços da conselheira sentimental de um jornal do Rio de Janeiro, expondo sua preocupação amorosa, através da carta abaixo:
Prezada Marcella Schmidt!
Aprecio muito a sua coluna sentimental e recorro a você para pedir conselho num dilema extremamente sério.
Eu tenho uma namorada que eu amo intensamente e quero casar com ela. O meu problema é que tenho receio de que a minha 'gata' não se identifique com a minha família e isso venha gerar conflitos no nosso relacionamento.
Papai é chefe do tráfico e tem uma atuação muito forte aqui no Rio. Ele conheceu a minha mãe numa casa de tolerância e conseguiu tirá-la daquela vida. Hoje ela tem sua própria zona com mais de duzentas mulheres e homens, em uma rede de puteiros e não precisa mais exercer esse trabalho pessoalmente; só de vez em quando, pra se manter por dentro das tendências do mercado.
Tenho três irmãos e duas irmãs que eu conheço pessoalmente. O mais velho é deputado federal. O segundo tinha problemas, mas mudou muito de vida depois que cumpriu a pena por sequestro e estupro e hoje é bispo da Igreja Universal da Glória de Jesus, já ressuscitou mais de catorze mortos e curou mais de 3.000 aidéticos e vive bem com a graça de Deus com suas quatro esposas em Jurerê Internacional.
Meu terceiro irmão abandonou a milícia que ele comandava no Complexo do Alemão, se arrependeu dos presuntos que ele tem no currículo, saiu do armário faz uns oito meses, e hoje é travesti e trabalha na rua do Jóquei em São Paulo, mas ele faz só 'ativo'. Apesar de ter virado a casaca e largado o Mengão pra virar curintiano - por causa do Ronaldo -, ele é um menino bom e não causa preocupação na família. A gente vê que ele tá bem encaminhado.
A minha irmã mais velha casou com o avô da ex-namorada lesbica dela, que está em estado vegetativo por causa de um derrame que ele teve quando o 'bicho pegou' na época do mensalão. Ela abriu sua própria empresa em parceria com um sindicato, um despachante, e um cartório, e hoje vende autopeças procedentes de veículos "sumidos" em outros Estados.
Quanto a minha irmã caçulinha de dezoito anos, ela trabalha de dia como atriz nas Brasileirinhas e de noite ajuda a mamãe, só que ainda está na fase do "atendimento direto ao cliente", para pegar know-how do negócio a partir da base.
Bem, Marcella, a minha pergunta é a seguinte: você acha que eu devo revelar de uma vez ou ir revelando pouco a pouco pra minha namorada que eu tenho um irmão DEPUTADO?
"Anônimo da Barra."
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